sábado, 28 de agosto de 2010

!

Hoje posso dizer que estou muito melhor que há 1 mês atrás. De certa forma o tempo ajuda muito, mas não faz esquecer. Meus dias estão mais coloridos, cheio de sorrisos alheios..  E eu precisava disso, precisava do
meu tempo de volta, sem me preocupar em ter atenção pra outra pessoa. As vezes penso no que passou,
as vezes dá raiva outras não. Sinto que estou mais forte!
é tão bom você pode olhar pra quem lhe interessar sem ter medo de se entregar. Mas pra balançar esse coração aqui de novo vai ter que mereçer.


Não coloco a culpa em ninguém, muito menos em mim isso já é covardia.
Sou sempre eu mesma mas concerteza não serei a mesma para sempre!
Com minhas inseguranças, ciúmes, paranóias, observações..

domingo, 15 de agosto de 2010

planos?

Não sou muito de fazer planos.. mas agora decidir fazer alguns.

1° primeira tatuagem que tá saindo.
2° ufc, esse semestre vai ser com toda força.
3° meu carro.
4° aprender a nadar, com um PROFESSOR.
5° meu pilates, capoeira..

e se nada disso der certo até o final do ano me mando pra alemanha, pra belgica, pra onde
me quiserem!

e esse coração vai ficar fechado pra balanço!

sábado, 14 de agosto de 2010

O que eu sinto agora.

Sentir falta, ao contrário do que dizem por aí, é diferente, muitíssmo diferente, de sentir saudades. Ah, sentir saudades... Sentir saudades é grandioso. Dor enorme que rasga por dentro dias seguidos, horas intermináveis, tempo infinito.

Sentir falta não. Sentir falta é pontual. Sentir falta é dor fina, dor de beliscão com unha, dor de anestesia de dentista. Sentir falta é mais específico. Sente-se falta do carinho antes de dormir, da implicância com o controle remoto, sente-se falta do jeito boboca que ele tinha de andar, se balançando todo. Sentir falta é mais egoísta, quase que material. Sentir falta do café dele, da bagunça dele, dos discos dele, do chinelo dele, sempre ali, jogado displicentemente na beira da cama. Sentir falta da camiseta velha dele que você podia usar... Ai, que falta faz essa camiseta... Sentir falta é pequeno, mas não menos doloroso.

Ou não dói uma unha encravada? Ou não dói um bife que a manicure tira? Ah, dói... e como. Talvez até mais que a dor da saudade.

A dor da saudade é grande. É infecção generalizada. É uma gripe daquelas, uma dengue hemorrágica, uma pneumonia. A saudade não te deixa respirar. Não te permite trabalhar, te faz faltar o ar. É dor das grandes que te derruba de tal forma que, de repente, por mais que esteja sol, faz um frio de rachar na sua casa e você pode jurar que nunca - nunca - sairá de novo de dentro do seu edredon, porque suas forças acabaram ali, naquele instante, e não há mais nenhum fiapo de vontade, sequer para amarar um tênis. Isso é saudade.

Saudade não é sempre de uma coisa específica. Pode até ser, mas normalmente saudade é plural. Saudades é dos dois. Saudades é de você mesma, com os olhos brilhando. Saudades do frio na barriga, saudades do começo, saudades da praia, saudades daquela festa ridícula, saudades dos foras que vocês davam juntos, dos preparativos para aquela viagem, saudades daquela viagem e da alegria de estar lá. Da expectativa de ir pra lá, da ansiedade, da enorme felicidade e graça, que só vocês conheceram.... Saudades de coisas efêmeras, saudades de fumaça que não se pega, não se toca e, talvez, nem tenha acontecido de fato.

Por isso, saudade pode ser inventada - falta não. Saudade é contínua, falta é curta. Saudade é pó, falta é pedra. Saudade é soco no estômago, falta é puxão de cabelo.

Falta é daquilo que não está ali, e que deveria estar. É a dor da cozinha intocada, da luz apagada, do controle remoto só seu. A falta está na rotina, nas pequenas coisas concretas do dia a dia. Ela é pontual, mas pode aparecer todos os dias. E todos os dias você sentirá a dor fina da picada de uma abelha quando notar, por exemplo, que o banheiro está arrumadíssimo e a pia ficou grande para os seus poucos perfumes. Lá está a dor da falta vindo de repente, tal qual um ladrão que te furta a bolsa... Ela vem e, como uma unha encravada, não te impede de trabalhar, de viver, até de se divertir. Mas avisa que está lá, latejando dentro do sapato bonito.

Você pode até ter se curado das saudades, mas, talvez, um dia, quando o chuveiro queimar, você vai sentir uma falta enorme dele, e de todas as soluções simples que ele tinha para problemas tão complexos como esse.... Talvez uma se cure antes da outra, talvez nenhuma das duas tenha cura. Ambas, no entanto, te trazem a sensação da angústia.. Ambas acontecem apenas quando o objeto da saudade ou da falta, parece estar ali, na beirada da sua vida. Ambas te fazem esticar o braço com força, com toda a sua força, o máximo que pode, para alcançar aquilo que já não está mais ali, que é sombra, é marca d'água de powerpoint, e é por isso que dói. Talvez essas duas dores só sumam de fato quando ele sair da beirada. Quando o desenho do rosto dele não for mais tão nítido na sua memória, quando o som da voz dele não for mais tão claro em teus ouvidos. A saudade e a falta, de formas diferentes, com dores distintas, clamam por aquilo que mais se teme. A única solução possível é a mais temida, e serve para as duas: o esquecimento.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

CCB.

Por que será que tem que ser assim
A gente gosta, a gente ama, a gente muda
E o tempo faz verdades nos teus olhos deixa ver
Solidão abusa

Foi tão bonito, tão intenso, tão maravilhoso
Cada segundo
E a vida nos revela cada dia uma nova cena
Um outro mundo

"Cê" chega, me beija
Me olha nos olhos
E me diz então
Valeu! Foi bom, adeus!

Não vou chorar,
Nem vou me arrepender
Foi eterno enquanto durou
Foi sincero nosso amor
Mas chegou ao fim

Guardei as fotografias
Coloquei numa caixa vazia
O que restou do amor!

sábado, 7 de agosto de 2010

falta.

Hoje acordei meio assim.. com vontade de fazer besteira.
Mas aprendi uma coisa. Quando estava no carro enquanto mamãe tinha ido comprar peixe, parou uma velhinha da porta do carro e começou a conversar comigo.. começou a dizer que queria ter aprendido a dirigir, mas que tinha medo de aprender quando nova, e agora estando velha se arrepende disso. Disse que foi besta, e que a gente tem que fazer o que dá vontade. não pode esperar pelos outros. Ela disse que agora depende dos filhos quando precisa de um carro..

enfim, eu sinto muito se eu decepcionar alguém mas eu vou fazer o que meu coração mandar!
e se ele mandar que eu perdoe ou dê uma terceira chance eu vou dá, porque pra mim
nunca é tarde pra recomeçar principalmente quando se refere ao amor.


'talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida'

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

dos três, um amado!

o primeiro chega

como quem se entrega inteiro
ama, ama, ama,
e não consegue se fazer amar
porque amou demais.

(como se se amasse demais)

o segundo chega
e nada faz
como quem nada quer
apenas corpo,
corpo, corpo, corpo.
e ninguém é só corpo sem mente.
e sem mente não se vive.

(por mais que pareça que se viva)

e o terceiro chega
não traz nada,
não tem nada.
não tem o amor do primeiro,
os pecados do segundo,
mas a faz amar por não ter nada demais.
e ele prova do amor dela.
que ninguém mais teve.

porque, no fim,
ela quer o que nada tem demais,
o que faz amar por ser ninguém
e não por amá-la.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Tudo volta.. mas não volta!

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato


O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço

O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome

O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,

O amor comeu metros e metros de gravatas

O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus

O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos

O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão

Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte